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CONEG – UNE: AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES SÃO AS QUE FICAM ?

O Diretório Central dos Estudantes Mario Prata – Gestão 2006-2007 tem tentado ocupar todos os espaços de participação e representação que se abrem. Desde o ano passado a coordenação do DCE já vinha participando das reuniões do Conselho da FFSD, representando o corpo discente e levando suas reivindicações, posturas e projetos à direção e aos professores dessa Instituição.

Esse ano, o DCEMP se fez representar em dois fóruns distintos de discussão: O Encontro Nacional Contra as Reformas e o Congresso Nacional de Entidades Gerais da UNE.

O Encontro Nacional Contra as Reformas, realizado na cidade de São Paulo, no dia 25 de março, reuniu representantes dos movimentos de esquerda e de muitos movimentos populares que se colocam contra as reformas propostas pelo atual governo.
Outro espaço no qual garantimos representação foi o 55° CONEG da UNE (Congresso Nacional das Entidades Gerais da União Nacional dos Estudantes) realizado na UFRJ – Campus de Educação Física, entre os dias 30 e 31 de março e 1° de abril. Em paralelo ao CONEG aconteceu o CEEG (Congresso Estadual das Entidades Gerais), é importante que saibamos que se entende por Entidades Gerais os Diretórios Centrais de Estudantes.
Ir a um Congresso da UNE, significa representar diante da maior entidade estudantil da América Latina a FFSD. Inclusive, dentre as demais faculdades do município nós fomos os únicos que estavam presentes. O CONEG e o CEEG têm por objetivo a aprovação dos Regimentos Internos dos Congressos Gerais tanto em nível nacional quanto em nível estadual. São os regimentos que definem o andamento e normatizam, por exemplo, os critérios de representação dos delegados.

A verdade é que a primeira impressão do CONEG não foi das melhores. Tivemos dificuldade no cadastramento de nossa Instituição (pouco conhecida nesses espaços de representação); presenciamos a desorganização estrutural do Congresso; os horários não eram cumpridos; muitos estudantes não estavam interessados em contribuir no processo de construção do Movimento Estudantil, mas apenas em “farrear”; e o quanto interesses políticos e partidários são por vezes as molas motrizes do movimento. Diante disso nosso desânimo com a instituição foi grande. Mas foi um olhar um pouco mais cuidadoso que nos permitiu ver o quanto a UNE tem feito avanços significativos em diversas lutas. As diretorias de Mulheres, de GLBTT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Travestis) têm feito um trabalho riquíssimo, tanto na produção de subsídios quanto no levantamento das necessidades desses setores da sociedade. A UNE reocupou seu terreno sede. A direção de Inclusão digital está numa campanha muito interessante sobre software livres. E existe muita gente interessada em construir um movimento que retome as verdadeiras lutas dos estudantes.

Saímos de lá conscientes de que há muito a fazer pela construção de espaços de participação, há muito trabalho para que essa Instituição volte a ser levada a sério pela maioria da população. Mas ficou claro que só existe uma maneira de fazer com que isso aconteça: levando para o movimento gente comprometida com a causa estudantil.


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