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Trombone 2
SEM NOME, ainda!!!
NOVA FRIBURGO – FFSD - DCEMP, NOVEMBRO DE 2006 – ANO 1- N° 2 Site: www.dcemp.ffsd.br
Super Mega Ultra Concurso
O jornal do diretório acadêmico permanece sem nome por falta de participação dos alunos! A equipe responsável resolveu adiar o prazo do concurso para que aumentem as contribuições. Por isso, não deixem de enviar suas sugestões! A eleição, que acontecerá no dia 24 de novembro, definirá o nome do primeiro exemplar de 2007.
O MAIS BELO DOS BELOS Por: Marcela Galdino da Silva, Camila Dias Amaduro e Lívia Ribeiro
Para falar do dia da Consciência Negra, poderíamos explorar vários aspectos: o racismo, as desigualdades sociais entre negros e brancos, a baixa alto-estima, a beleza, a resistência... Poderíamos até criar polêmica falando da política de cotas. Mas abordaremos primeiramente o porquê de o dia 20 de novembro representar melhor o dia da Consciência Negra que o “histórico” treze de maio abolicionista. Foi em 20 de novembro de 1695 que morreu Zumbi, um dos últimos líderes do Quilombo de Palmares e o mais importante deles. Essa sim é uma representação justa da resistência negra e da luta pela liberdade. O Treze de Maio nunca fez memória aos reais abolicionistas, ao invés disso criava uma visão heróica e benevolente da Princesa Izabel, tratando a Lei Áurea como um grande favor prestado a população negra e não como um Direito Natural . Oliveira Silveira, poeta gaúcho pouco conhecido, definiu essa data como: “Treze de maio: traição, liberdade sem asas e fome sem pão”. O bloco de carnaval baiano Ilê Aiyê tem contribuído efetivamente para a redefinição e reafirmação da identidade do negro, valorizando-o como belo e como ser cultural que precisa resgatar a sua história. A primeira aparição no carnaval da Bahia foi em 1975, ainda no período de ditadura. Pelos militares era tido como comunista, pelos brancos como racista. Os jornais da época diziam que no Brasil felizmente não existia o problema racial, e que este tinha sido um espetáculo grotesco, de pessoas que queriam promover no país a luta de raças, ainda hoje essa idéia é muito divulgada, assim parecemos um país que aceita o diferente. O Ilê vem de um dos bairros mais pobres de Salvador e com a maior concentração de negros: o Curuzu. Seus integrantes percebiam que não eram bem aceitos nos outros blocos e atualmente ainda sentem a exclusão já que a maioria não tem dinheiro para participar do carnaval em outro espaço tendo em vista os valores dos outros abadas. Vale lembrar que a música da 1ª aparição do Ilê Aiyê foi “Que Bloco é Esse” de Paulinho Camafeu, que ficou muito conhecida após a gravação do grupo O Rappa. No Ilê, todo ano, ocorre o concurso da Deusa de Ébano, antes disso não se tem registro de nenhuma mulher negra participando de algo do gênero. O Brasil sempre exportou um ideal de beleza europeu que não representa a maioria da população. Para aqueles que são contra esse tipo de manifestação fazemos nossa as palavras do Vovô, presidente do Ilê: “Isso não é racismo é legitima defesa”. Esse é um tempo de celebrar e agradecer por tudo que recebemos dos nossos antepassados africanos: a diversidade cultural, a beleza, a alegria escancarada e a força para resistir bravamente aos infortúnios que a vida apresenta. Tempo de celebrar e agradecer a gente “raçuda” que somos. Tempo de valorizar o “mais belo dos belos”. “Quem é que sobe a ladeira do Curuzu, é a coisa mais linda de se ver é o Ilê Aiyê”
REFLEXÃO PARA O NATAL:
“Pessoas são um presente. Algumas vêm em embrulhos bonitos, como os presentes de Natal, Páscoa ou festa de aniversário. Outras vêm em embalagem comum. E há as que ficaram machucadas no correio... De vez em quando chega uma registrada. São os presentes valiosos. Algumas trazem invólucros fáceis. De outras, é dificílimo, quase impossível tirar a embalagem. É fita durex que não acaba mais... Mas... A embalagem não é o presente. E tantas pessoas se enganam, confundindo a embalagem com o presente. Por que será que alguns presentes são tão complicados para a gente abrir? Talvez porque dentro da bonita embalagem haja muito pouco valor e bastante vazio, bastante solidão.A decepção seria grande.. Eu sou um presente para os outros. Você para mim. Eu para você. Quando existe o verdadeiro encontro com alguém, no diálogo, na abertura, na fraternidade, deixamos de ser tão somente embalagens e passamos à categoria de reais presentes. Nos verdadeiros encontros de fraternidade acontece alguma coisa comovente e essencial: mutuamente nós vamos desembrulhando, desempacotando, revelando... Você já experimentou essa imensa alegria da vida? A alegria profunda que nasce do fundo da alma, quando duas pessoas se encontram, virando presente uma para a outra? Conteúdo interno é segredo para quem se deseja tornar-se presente aos irmãos de estrada e não apenas embalagem... A verdadeira alegria que a gente sente e não consegue descrever, só nasce no verdadeiro encontro com alguém .” Faça deste Natal um momento de encontro com as pessoas que são presentes em sua vida.
Visitem a Exposição de Presépios na Sala dos Professores
QUADRO DE OPINIÕES:
PROJETO INTERVALO:
• Por que não fazer também uma mostra de novas tecnologias? Poderiam enfocar a área de informática. • No mês de aniversário da morte de Renato Russo, por que não fazer um evento enfocando o poeta e o rock nacional dos anos 80? • O evento de hoje (Projeto intervalo HIP HOP, confecção da bandeira do DCEMP) não me agradou, pois não consigo visualizar o que se pode tirar de proveitoso do Hip Hop e do Grafite. • Valorizar a cultura brasileira. Principalmente a musical com temas como Chiquinha Gonzaga, Villa Lobos, passando pela Bossa Nova. Enfim, explanar a música brasileira.
OLIMPÍADA CULTURAL:
• Foi divertidíssimo participar! O material estava muito bem preparado! • Poderia ter sido em outra época para que mais pessoas participassem. • A olimpíada foi legal mas as questões não estavam de acordo com o abordado nos cursos
Participe também do quadro de opiniões!
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