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Trombone 3

SEM NOME, ainda!!!

NOVA FRIBURGO - FFSD - DCEMP, MARÇO DE 2007 - ANO 1 - Nº 3
Site: www.dcemp.ffsd.br

E aí, pessoal?! Agora que passou o carnaval podemos dizer que as férias e a moleza acabaram de verdade. Por isso, é hora de colocar os planos em dia: ano novo, vida nova e nome novo porque nosso jornal continua sem nome. Mas, ainda aceitamos sugestões até a próxima edição; caso isso não ocorra, o nosso MEGA jornal voltará a se chamar:

O Trombone.


Nós, membros do DCEMP, aproveitamos a oportunidade para comunicar que estamos batalhando para aumentar o número de convênios com a nossa carteirinha. Como assim? Você ainda não fez a sua??? Entre em contato conosco munido do xerox de sua identidade, uma foto 3x4, o número de sua matrícula e apenas R$ 7,00. Entregaremos a sua carteirinha o mais rápido possível.

Por falar em ano novo, vida nova, por que não falar em camisa nova?! Ninguém quer andar por aí com roupa velha, não é mesmo? Não perca a oportunidade de fazer sua camisa grafitada, personalizada e com o nome do seu curso – aquela que nenhum outro ser tem igual. Para isso, basta entrar em contato com o DCEMP e encomendar a sua. Entregaremos em 7 dias.


CHOPADA 2007

E quem é que não gostou da chopada?! Se não gostou
é “ruim da cabeça ou doente do pé”!

A festa de acolhida dos calouros 2007 da FFSD organizada por nós, membros do DCEMP, aconteceu no dia 14 de fevereiro às 20h e foi um verdadeiro sucesso!
Convidamos para tocar no evento um ótimo grupo de samba composto, como poucos sabem, por alguns professores da faculdade. O repertório escolhido era de muito bom gosto e, por isso, nos certificamos de ter agradado a grande maioria dos alunos presentes. Aproveitamos a oportunidade para agradecer ao “Desafetos do Colírio”, presente em mais um evento promovido pelo DCEMP.

Sendo assim, aqui está a apresentação de contas da arrecadação e dos gastos referentes à magnífica festa de acolhida:
R$ 255,00 (arrecadação)
+ R$ 5,50 (DCEMP)
R$ 260,50 (total gasto em 100 garrafas de cerveja e 4 de refrigerante)

Por fim, agradecemos a presença de todos, acrescentando somente elogios aos calouros! A propósito, todos ficaram fantásticos com as máscaras de carnaval!


BARBÁRIE

No mês de fevereiro deste ano, a sociedade voltou a se chocar com mais ema amostra de crueldade. Assistimos a mais uma cena de horror no Rio de Janeiro: um menino foi arrastado por vários metros pelas do município. Sem dúvida, mas um crime gratuito e passível de despertar toda a ira dos ditos cidadão e bem. Qual a nossa parcela de participação nos crimes hediondos que estão acontecendo à nossa volta e que já viraram corriqueiros?
É claro que ninguém tem a fórmula mágica para as questões comportamentais do mundo, mas é de fundamental importância que aprendamos a ser mais gentis e sensíveis a dor alheia. Ao passarmos esses valores para os nossos filhos e alunos poderemos, pelo menos, ansiar por um mundo melhor.

Mariana Souza – História VII


OLIMPÍADA CULTURAL 2007

O diretório,apoiado pela direção e pelos docentes da faculdade, realizará a Olimpíada Cultural deste ano nos dias 9 e 10 de abril, como divulgado no calendário oficial da FFSD.
Os veteranos que participaram da primeira Olimpíada já conhecem os objetivos, o funcionamento e as regras dos jogos. Mas, os alunos que ainda não participaram do evento e, principalmente, os calouros, não devem saber muito bem do que se trata.
A Olimpíada tem como objetivos: integrar os alunos dos diferentes cursos e, já que estamos em uma faculdade de licenciatura, apresentar algumas atividades que contribuam para o cotidiano do futuro professor, no exercício de sua função. Essa atividade propõe que os alunos da FFSD assumam a divertida missão de resolver um dos novos problemas da pedagogia: fugir da exclusividade das aulas expositivas. Para solucionar esta questão, o DCEMP organiza alguns jogos lúdicos que deverão ser resolvidos.
Nos dois dias de Olimpíada, os cursos disputarão entre si. Cada curso pode montar uma equipe com, no máximo, oito componentes – dando-se prioridade a dois componentes de cada período, para que as equipes fiquem equilibradas. Formadas as equipes, elas se enfrentarão nos jogos, cada um valendo uma pontuação. No segundo dia, o jogo será comum a todos os cursos.
Vale lembrar, ainda, que o número mínimo para formar uma equipe é de dois participantes. Os cursos que não formarem equipes, logicamente, não participarão dos jogos. Todos os alunos devem participar desse momento, senão integrando a equipe, organizando e participando da torcida do seu curso.
O período de inscrição será de 15 a 23 de março. O aluno interessado deverá contribuir, no ato, com um pacote de fraldas a ser doado para instituições de caridade.
O DCEMP se disponibiliza a esclarecer eventuais dúvidas.
E não se esqueçam de que no ano passado a equipe campeã foi a de HISTÓRIA, e eles já estão prometendo o bi-campeonato.
Participem e mostrem a todos qual é o melhor curso da FFSD! Vocês podem entrar para a história da faculdade neste evento que promete virar tradição!


GAIATO*

Sabemos todos que o presidente norte-americano aterrissou no Brasil dias atrás a bordo de seu Air Force One de três andares (fez do aerolula uma charrete) para tratar de assuntos relativos à produção e exportação de etanol. Brasil e EUA detêm juntos cerca de 80% da produção mundial. A grande diferença é que os americanos gastam US$ 0,10 a mais por litro produzido e extraem o produto do milho e não da cana, como fazemos por aqui. Isso, evidentemente, gera maiores custos.

A questão central desse pequeno artigo não é, no entanto, o acordo (ou desacordo) comercial a ser ratificado. Usarei, muito menos, as linhas cedidas para trazer à discussão os protestos que a “figura mais indesejável do mundo” causou com sua visita. Aliás, como focou na ocasião um articulista político da TV, “quem visitou quem?” “Visitamos o visitante”, ele mesmo respondeu, referindo-se ao fato de Bush ter escolhido São Paulo a Brasília para a visita e hospedagem.

Toda a logística utilizada é que chama mais atenção. A rotina do paulistano (imagino que já seja pouco estressante) foi toda modificada para atender um Chefe de Estado e suas exigências. Sua equipe de seguranças composta por agentes da CIA, estava há meses organizando todo o roteiro da viagem de – pasmem - 21 horas. O quarto, ou melhor, a suíte presidencial de um dos melhores hotéis da capital, tem mais de 300 m2 e a diária é semelhante à de um albergue de mochileiros: R$ 12 mil. Oito andares do prédio foram reservados. Atiradores de elite foram posicionados nos prédios vizinhos. As ruas de acesso foram interditadas e a Polícia Federal e a Polícia do Exército, como se não tivessem nada de importante para fazer, deram total apoio à brincadeira. A Prefeitura de São Paulo mais ainda. Num ato de total falta de bom senso, retirou da vista de uma das janelas do hotel, barracos de uma favela. O risco era chocar o presidente melindroso acostumado com a vista do Salão Oval ou do seu rancho no Texas.

Enfim. Penso que muito mais que Etanol, em jogo estava interesses de frear um provável ressurgimento da América Latina no cenário político mundial. De qualquer forma, são as incoerências do mundo moderno.

* Luiz Fernando Nunes - História V
xlfnx@yahoo.com.br

Ser livre e relacional

O modesto artigo é um produto da reflexão coletiva do Terceiro Período de Pedagogia, em seus encontros de Filosofia. Comunicá-lo à comunidade acadêmica reforça justamente a matéria de que ele trata: o homem, suas realizações e sua auto-construção.
A importância da Antropologia Filosófica é procurar um sentido para a vida humana, uma vez que ela nos permite refletir sobre as regras e determinações de cada sociedade, respeitando as diferenças culturais, os costumes e as crenças.
O homem está sempre em desenvolvimento, devido à interação com a sociedade, que sempre acrescenta algo à sua personalidade. Ou seja, o homem é transformado pela cultura e pela educação. Ele não nasce pronto com suas idéias, personalidade, e demais habilidades psíquicas. Ele se modifica de acordo com sua vivência e seu aprendizado, revelando novas carências e necessidades.
Sabemos também que o homem é um ser que usa sua razão, seu pensamento para tomar decisões, e que é o único que tem capacidade para fixar e transmitir conhecimentos e experiências. Porém, algumas características do ser humano foram, por algum tempo, esquecidas. Talvez, por ser considerado pela tradição um ser essencialmente racional, ele esteja por longo período destruindo a natureza e os seus semelhantes ao bel-prazer.
O homem é o único animal que consegue transformar de fato a natureza. Por isso, podemos dizer que é um ser existencial e de possibilidades, isto é, capaz de criar um mundo novo. Mas mesmo sendo livre para escolher o seu caminho, sabendo que é responsável pelo seu ser, é também influenciado por outros coletivamente.
Articulamos, assim, três dimensões para além da visão racionalista tradicional.
1) Em primeiro lugar, destacamos o caráter social, porque ninguém, absolutamente ninguém, pode viver sozinho como enfatizaremos mais abaixo. Antes: vivemos em grupos sociais. 2) Em seguida ressaltamos o elemento histórico, pois o ser humano passa de geração em geração mudando sua história – a história é o fruto do poder da humanidade. 3) Finalmente, afirmamos que o homem é livre, porque só nós podemos imaginar, sonhar, projetar nosso futuro. Temos o livre-arbítrio para usarmos quando e como quisermos.
Podemos sublinhar ainda, dois aspectos da essência humana que achamos também de fundamental importância: a religiosidade, a capacidade de cognição e o lado emocional extremamente arraigado às nossas existências.
Desde os primórdios, o homem vive em sociedade. E por estar inserido em um grupo, suas atividades interferem no meio. Por mais que o indivíduo queira viver sozinho, ele não pode, pois necessita de interação para sobreviver.
A dinâmica social interfere na vida e no comportamento do indivíduo, cria e transmite padrões. O comportamento do indivíduo interfere na sociedade e vice-versa. Um exemplo claro de que a sociedade interfere no indivíduo é o senso de ética, e de obediência às leis. Se uma pessoa dirige alcoolizada, ela poderá causar conseqüências que trarão danos a outras pessoas. Vive-se uma tensão dialética. Individualmente o ser humano é livre. Mas coletivamente não é bem assim que funciona.
Há quem se dedique mais aos animais, às máquinas, à natureza ou às pessoas, mas não vivem sem interações. Neste sentido o ser humano é aberto ao encontro com o outro.
Entretanto na vida concreta atual, podemos perceber uma distância nas relações pessoais. Muitos procuram viver somente para si, para suas necessidades. Entretanto, todas as nossas atitudes, sejam positivas ou negativas, são capazes de afetar a existência do outro. Cumpre discernirmos se cada ação proporcionará uma qualidade de vida cada vez melhor.


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