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Trombone 4

NOVA FRIBURGO – FFSD – DCEMP - ABRIL DE 2007 – ANO 2- N° 4
Site: www.dcemp.ffsd.br
AS OLIMPÍADAS CULTURAIS DE 2007 FORAM UM SUCESSO!
É com grande orgulho que nós, do Diretório Central dos Estudantes Mário Prata, nos referimos às Olimpíadas Culturais que aconteceram, excepcionalmente por falta de energia elétrica, nos dias 10 e 11 deste mês de abril – e não nos dias 9 e 10 como divulgado – nas dependências da Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia no turno da noite. Mesmo com a confusão de troca da data, a participação dos alunos superou nossas expectativas e o número de inscritos aumentou consideravelmente em relação à primeira edição do evento, em 2006. Mais um sinal de que temos alcançado nossa meta de tornar o DCE-MP cada vez mais acessível. Mas todo esse sucesso e animação devem ser creditados também ao corpo docente e à direção da FFSD, que apoiaram, em sua grande maioria, a realização dos jogos. Ao fim do último e decisivo jogo, o Máster, a colocação nos surpreendeu e tivemos que organizar um desempate no dia da premiação, 12 de abril, no intervalo entre aulas nas dependências da cantina. Uma dança das cadeiras foi o critério de desempate para descontrair e integrar um pouco mais os alunos que disputavam o 3° lugar, ou seja, alunos dos cursos de Pedagogia, História e Letras – Literatura. Enfim, obtivemos a colocação seguinte: 3º lugar para o curso de Letras – Literatura, 2° para Letras – Inglês e o grande campeão foi o curso de Geografia! O DCE-MP agradece sinceramente a participação de todos e pede desculpas por eventuais problemas. Deixando em aberto a intenção de o evento se tornar tradição na faculdade, ação esta que caberá às próximas gestões do diretório _________________________________ MOVIMENTO ESTUDANTIL E REFORMA UNIVERSITÁRIA EM DEBATE
Depois da Participação no 55 CONEG o DCE-MP fez a opção por não esvaziar os espaços de participação da UNE. Diante disso queremos garantir a presença da FFSD nos Congressos Estadual e Nacional de Estudantes que acontecerão respectivamente nos dias 8, 9 e 10 de Junho e entre os dias 4 a 8 de Julho. Para isso O DCE já fez sua inscrição, no próprio CONEG para, coordenar o processo de eleição do delegado e dos suplentes da FFSD. Com a mudança no último Congresso de Entidades de Base da UNE, que definiu que os delegados não seriam mais escolhidos por curso e sim por número de alunos matriculados, a faculdade não levará mais que um delegado, mesmo assim acreditamos, enquanto órgão de representação dos alunos, que a participação nos fóruns de discussões e nos congressos sejam essenciais para que possamos mobilizar o Movimento Estudantil, especialmente em nível municipal.
O Nosso calendário para a inscrição das chapas, campanha e eleição já foi definido: Entre os dias 2, 3 e 4 de maio todos os interessados em participar do congresso podem se organizar em chapas e inscrevê-las junto ao diretório. Cada chapa deve contar com: um delegado e dois suplentes. Os dias para a campanha, no caso de termos mais de uma chapa inscrita, serão 7, 8 e 9 de maio com a eleição marcada para o dia 11 de maio.
Para que todos os alunos possam estar envolvidos no processo o DCE está organizando um debate coma as diversas tendências do ME e suas propostas para os congressos. No dia 8 de Maio, às 19:30, todos os alunos estão convidados para a mesa redonda : Movimento Estudantil e Reforma Universitária em Debate. Não deixam de comparecer!
_________________________________ CONEG – UNE: AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES SÃO AS QUE FICAM ?
O Diretório Central dos Estudantes Mario Prata – Gestão 2006-2007 tem tentado ocupar todos os espaços de participação e representação que se abrem. Desde o ano passado a coordenação do DCE já vinha participando das reuniões do Conselho da FFSD, representando o corpo discente e levando suas reivindicações, posturas e projetos à direção e aos professores dessa Instituição. Esse ano, o DCEMP se fez representar em dois fóruns distintos de discussão: O Encontro Nacional Contra as Reformas e o Congresso Nacional de Entidades Gerais da UNE.
O Encontro Nacional Contra as Reformas, realizado na cidade de São Paulo, no dia 25 de março, reuniu representantes dos movimentos de esquerda e de muitos movimentos populares que se colocam contra as reformas propostas pelo atual governo.
Outro espaço no qual garantimos representação foi o 55° CONEG da UNE (Congresso Nacional das Entidades Gerais da União Nacional dos Estudantes) realizado na UFRJ – Campus de Educação Física, entre os dias 30 e 31 de março e 1° de abril. Em paralelo ao CONEG aconteceu o CEEG (Congresso Estadual das Entidades Gerais), é importante que saibamos que se entende por Entidades Gerais os Diretórios Centrais de Estudantes.
Ir a um Congresso da UNE, significa representar diante da maior entidade estudantil da América Latina a FFSD. Inclusive, dentre as demais faculdades do município nós fomos os únicos que estavam presentes. O CONEG e o CEEG têm por objetivo a aprovação dos Regimentos Internos dos Congressos Gerais tanto em nível nacional quanto em nível estadual. São os regimentos que definem o andamento e normatizam, por exemplo, os critérios de representação dos delegados. A verdade é que a primeira impressão do CONEG não foi das melhores. Tivemos dificuldade no cadastramento de nossa Instituição (pouco conhecida nesses espaços de representação); presenciamos a desorganização estrutural do Congresso; os horários não eram cumpridos; muitos estudantes não estavam interessados em contribuir no processo de construção do Movimento Estudantil, mas apenas em “farrear”; e o quanto interesses políticos e partidários são por vezes as molas motrizes do movimento. Diante disso nosso desânimo com a instituição foi grande. Mas foi um olhar um pouco mais cuidadoso que nos permitiu ver o quanto a UNE tem feito avanços significativos em diversas lutas. As diretorias de Mulheres, de GLBTT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Travestis) têm feito um trabalho riquíssimo, tanto na produção de subsídios quanto no levantamento das necessidades desses setores da sociedade. A UNE reocupou seu terreno sede. A direção de Inclusão digital está numa campanha muito interessante sobre software livres. E existe muita gente interessada em construir um movimento que retome as verdadeiras lutas dos estudantes.
Saímos de lá conscientes de que há muito a fazer pela construção de espaços de participação, há muito trabalho para que essa Instituição volte a ser levada a sério pela maioria da população. Mas ficou claro que só existe uma maneira de fazer com que isso aconteça: levando para o movimento gente comprometida com a causa estudantil.
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"REFORMA" UNIVERSITÁRIA (OU PL 7200/96)
O jornal O Globo, em sua edição do dia 25 de abril, tráz em manchete a seguinte fala do presidente Lula: “[A] educação no Brasil será uma das melhores do mundo”. Trecho no mínimo incoerente se considerarmos que há um mês Lula admitia que a educação no país figurava entre as piores do mundo.
Desde 2004 quando o então Ministro da Educação Cristovam Buarque foi demitido, a prioridade do Governo Federal na área educacional passou a ser a Reforma Universitária (RU). Se considerarmos que o termo reforma remete a melhoria ou, minimamente, a uma adaptação visando determinado avanço, estaríamos certos que a RU seria um fundamental passo em direção a Revolução Educacional tão clamada no país. No entanto, a RU surge como uma série de mudanças e propostas que visam regulamentar o ensino superior, tanto o público quanto o privado, no país. Não há, efetivamente, um projeto que almeje melhores condições aos estudantes do Ensino Superior. Grosso modo a RU proposta é, até então, como um plano de terceirização dos serviços educacionais e uma grande tentativa de esvaziar o ensino público.
Impossível discutir nesse pequeno artigo todos os pontos polêmicos do PL 7200/06 que incluem reservas de vagas para alunos da Rede Pública e afro-descendentes em Universidades, criação de um Ciclo Básico nos cursos de Graduação (prevê que o aluno, ao entrar na Universidade, estude por dois anos disciplinas gerais recebendo título de formação básica superior e só depois escolha um curso específico), obrigatoriedade do ENEM, criação de uma loteria para financiar a ampliação das Universidades Federais e, por fim, reserva de vagas para alunos de baixa renda na rede particular de ensino em troca de isenção fiscal – PROUNI.
O PROUNI, enfatizado ao máximo durante a campanha pela reeleição, parece ser o ponto mais discutível. A União Nacional dos Estudantes – UNE, em seu jornal do mês de março 2007 e em sua publicação de propostas para o 50º Congresso Nacional, defende, com ressalvas, a RU e defende o PROUNI como sendo a única maneira de fazer com que jovens de baixa renda concluam sua formação superior. Na verdade o que a UNE esquece de mencionar é que a implementação efetiva do PROUNI nas Instituições de Ensino Superior gera isenção fiscal, uma fatia considerável de recursos que deveriam ser revertidos à educação. Esses recursos não pagos só favorecem o comércio educacional e os grandes empresários da educação, mercado em franca expansão no país.
De certo modo a UNE se mantém flexível e prega que é necessário um debate entre a comunidade universitária e os órgãos majoritários antes da aprovação do PL 7200. Resta saber se a vontade da maioria dos estudantes será a bandeira levantada pela UNE frente aos órgãos governamentais ou se a direção da unidade se alinhará às “reformas” lulistas.
*Luiz Fernando Nunes – História V E-mail: xlfnx@yahoo.com.br
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RECADOS
Raquel (Pedagogia) A cada dia você fica melhor! Eu
Flaviane (Hist.V) Parabéns pelo seu aniversário Nós do DCEMP
CURSO DE GEOGRAFIA Parabéns pela participação na olimpíada! Vocês arrasaram!
Thiago (Hist. VII) Quando você fica vermelho me tira do sério! Eu
Camila Você é uma amiga e tanto! Te adoro! Lívia R
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