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O TROMBONE 7
NOVA FRIBURGO – FFSD – DCEMP - MAIO DE 2007 – ANO 2- N° 7
JORNADA DE LUTA PELA EDUCAÇÃO
Na semana entre os dias 20 e 24 de agosto aconteceu a Jornada Nacional de lutas em defesa da Educação. O período foi marcado por atividades simultâneas em todo o Brasil; como passeatas, manifestações e palestras. E, como não podia ser diferente, no último dia 22 o DCEMP promoveu um ato a favor da educação durante o intervalo das aulas na FFSD.A jornada apontou mudanças no quadro educacional a fim de garantir os direitos básicos dos estudantes. Merecem destaque os seguintes pontos: a tentativa de erradicação do analfabetismo; Implementação de políticas de assistência estudantil como a garantia do meio passe universitário ou do passe livre estudantil; a expansão da disponibilidade de cursos e vagas nas instituições públicas com garantia da qualidade de ensino e a regulamentação pública das instituições privadas entre outros importantes pontos. Na FFSD a discussão incluiu os principais pontos citados acima, mas centrou-se prioritariamente no projeto do Meio-Passe Universitário para Nova Friburgo. O DCEMP agradece a presença dos alunos no evento e os convida para as reuniões semanais sobre esse projeto municipal – todas as quintas-feiras, às 21:15h na sala do próprio diretório.
CONVOCAÇÃO
O DCEMP torna público seu processo eleitoral. A publicidade se deve especialmente ao fato da TRANSFERÊNCIA da data definida no calendário oficial da faculdade. Anteriormente a eleição aconteceria na sexta-feira (28/09), comunicamos que a data será adiantada em um dia para quinta-feira (27/09). Acreditamos que isso tornará a eleição mais participativa.
O PROCESSO ELEITORAL: As inscrições de chapa acontecerão a partir do dia 12/09 – quarta-feira, estendendo-se até o dia 20/09 – segunda-feira da semana da votação. As propagandas e divulgações da/s chapa/s só podem acontecer após as suas inscrições, o que garante a legitimidade e publicidade do/s grupo/s inscrito/s podendo estas ocorrer inclusive no dia das eleições.
Em caso de mais de uma chapa inscrita criar-se-á uma comissão eleitoral-fiscal com representantes de todos os grupos e a participação de dois representantes da FFSD (devendo estes não ter qualquer ligação partidária). Além disso, realizar-se-á um debate na terça-feira – 25/9, após às 19h45’. No caso de apenas uma chapa dispensa-se a necessidade de uma comissão fiscal e o horário reservado ao debate se mantém para a apresentação das propostas de gestão da chapa inscrita.
AS MÃOS QUE TRABALHAM SÃO AS QUE DEVEM DECIDIR
De 1 a 7 de setembro será realizado um grande plebiscito em todo o país. É o Plebiscito Popular cujo principal tema é a anulação da privatização da Vale do Rio Doce. Além desse tema, serão abordadas ainda três questões muito importantes para o povo brasileiro: as dívidas externa e interna, a tarifa de energia elétrica e a reforma da Previdência. Mais de 60 entidades, entre organizações e movimentos sociais de quase todos os estados do Brasil, estão organizando o plebiscito: o Jubileu Sul, as Pastorais Sociais da Igreja, o MST, a Consulta Popular, a Conlutas, a Intersindical, o Grito dos Excluídos, a MAB e muitas outras. Por isso, em todo o país, haverá campanha e urnas para a votação. Participe! Em Nova Friburgo o plebiscito será realizado em escolas, fábricas, bairros, igrejas, ruas e praças. E além das quatro perguntas nacionais (vide abaixo), terá uma quinta, em relação a CAENF. Nela o cidadão poderá opinar sobre o processo fraudulento realizado em 1999 pelo governo Paulo Azevedo, que até hoje, especialmente a população mais pobre, paga pela ação do antigo prefeito e pela inércia da atual prefeita.
Aqui na Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia, o DCE realizará o plebiscito. Será de enorme importância a participação de todos os estudantes. Com isso mostraremos a nossa disposição em ir à luta e transformar a realidade.
Veja as quatro perguntas:
1. Em 1997, a Companhia Vale do Rio Doce – patrimônio construído pelo povo brasileiro – foi fraudulentamente privatizada, ação que o governo e o poder judiciário podem anular. A Vale deve continuar nas mãos do capital privado?
2. O Governo deve continuar priorizando o pagamento dos juros da dívida externa e interna, em vez de investir na melhoria das condições de vida e trabalho do povo brasileiro?
3. Você concorda que a energia elétrica continue sendo explorada pelo capital privado, com o povo pagando até 8 vezes mais que as grandes empresas?
4. Você concorda com uma reforma da Previdência que retire direitos dos trabalhadores / as?
DIÁRIO DE VIAGENS: CONGRESSO DA UNE
Enquanto a FFSD saía de férias, nós pegávamos a estrada em direção ao interior, ao “centro” do País. A Capital Federal estava a nossa espera e nós a espera do congresso da UNE. E acreditem, a espera foi longa...
Quarta-feira – 04/07
16h – Saída de Nova Friburgo – a fim de não atrelarmos nossa posição enquanto representantes do DCEMP a nenhuma das tendências da UNE fomos com um ônibus da UFRJ que foi dividido entre 4 grupos de lá. A prefeitura contribuiu com o transporte até o Rio e com a estadia da delegada da faculdade.Foi difícil de chegar!
18h30’ – Chegada ao Rio - para embarque no ônibus que deveria sair às 19h.
23h30’ – Uma de nós, doente (crise de asma), desiste das próximas 20 horas de viagem. Ela fez muita falta. Mas convenhamos que a nossa paciência já tinha se esgotado.
Quinta-feira – 5/7
3h- Embarque para Brasília - ISSO AÍ! Três da Manhã – 20 horas de viagem. A demora nos fez perder um dia inteiro de debates (os melhores, aqueles que mais queríamos... Um ponto para Murphy).
23h – Chegada – Banho<> O mau humor era tão grande que quase nós matamos!
Sexta-feira – 6/7 –
00h – Festa de acolhida – fala sério! A gente é filho de Deus!
7h30’ – Despertar – Café e – Grupos de Trabalho (Mulheres, GLBTT, Meio Ambiente e Mídia Independente) – Os debates foram fracos!
14 h – Passeata – Fora Meireles do Banco Central – optamos por não participar. Entendemos que toda a política do governo atual repete o modelo neoliberal que questionamos. Era preciso ir além do Meireles e questionar toda a política atual.
Sábado – 7/7
8h – Plenária por tendências – nos dividimos entre dois grupos (posição e oposição).
11h – Plenária Geral – Aprovação das propostas consensuais – feita com cópia para todos os delegados e com uma leitura clara. Posteriormente aprovação das Não consensuais (as que iriam mesmo para a votação) nada de cópias, a leitura foi propositalmente dificultada. Os votos de nosso única delegada (Marcela Galdino) foi coerente com o decidido nas reuniões da FFSD preparatórias para o CONUNE.
23h- Festa de despedida – Depois de um dia como esse só assim para relaxar!
Domingo – 8/7
8h – Plenária por tendências – novamente nos dividimos
12h – Plenária Final – Eleição da Presidência – apesar do desacordo com as posturas da direção majoritária da entidade, a chapa que resolvemos apoiar devido o trabalho desenvolvido na diretoria de mulheres e GLBTT fechou uma coligação com ela.. Isso dificultou a decisão. A questão é que o nosso voto não faria diferença. O congresso já Estava definido desde o fim do cadastramento dos delegados. Mas, nós nos pegamos numa longa discussão sobre o que fazer. Concluímos que o mais importante era manter as diretorias que já estavam fazendo um trabalho organizado e articulado.
21h – Saída de Brasília – já com duas horas de atraso.
Segunda – feira – 9/7
1h – O ônibus quebra pela primeira vez – Ficamos parados até às 3:30 da manhã.
5h30’ – O ônibus faz uma parada para o real conserto. Esperamos o mecânico até às 8 h da manhã.
11h – O ônibus consertado, finalmente!. Uma passageira passa mal... Ai, ai!!!
13h – saída de Goiás - Imaginem o nosso bom humor!!! Terça – feira – 10/7
5h – Chegada ao Rio de Janeiro
8h30’ – Chegada a Friburgo!!! Nunca gostamos tanto daqui!
Durante o 50° CONUNE tivemos a certeza de que o momento que vivemos nas bases é muito diferente do que as entidades tentam representar. As discussões estão limitadas aos embates partidários, o que impede avanços reais em prol dos estudantes em nível nacional!
BIBLIOTECAS DO MST
O MST é o maior movimento de massa do Brasil e um dos maiores da América Latina e até do mundo. Tem como principal objetivo lutar pela terra, pela Reforma Agrária e por um projeto nacional mais justo, garantindo a todos o acesso a uma escola pública de qualidade. Hoje mais de 150 mil crianças e adolescentes são beneficiados diretamente pelos projetos educacionais do movimento, e cerca de 20 mil jovens e adultos são alfabetizados anualmente.Na pedagogia do MST a formação do educando acontece em todos os espaços e em qualquer idade. A luta pela terra, feita em família, acelerou o processo de desenvolvimento de escolas e de universidades que buscam sempre propostas específicas para os trabalhadores rurais. Hoje uma das primeiras ações dos Sem Terra ao ocupar um espaço é a construção de uma escola para que os alunos não fiquem nem um dia sem aula; um exemplo disso foi a criação das escolas itinerantes dos assentamentos do Rio Grande do Sul e do Encontro Nacional do MST – esta inclui também uma Ciranda para os Sem Terrinhas, que é como chamam as escolas do primeiro ciclo de educação infantil presentes também em outras áreas rurais. Nem só de escolas itinerantes vive o MST; a Escola Josué de Castro, Sede do Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa para a Reforma Agrária (Iterra) e a Escola Nacional Florestan Fernandes possuem estrutura física semelhante às escolas que conhecemos. Atualmente o que mais dificulta a legalização das escolas dos Sem Terra é a falta de bibliotecas, por isso nós aderimos à campanha e pedimos o apoio de alunos e docentes da FFSD e da comunidade. As bibliotecas do MST precisam principalmente de livros de literatura brasileira e infanto-juvenil, de fontes de filosofia, política e sociologia e de materiais específicos de História e Geografia como mapas e livros ou apostilas sobre História da África, da Ásia e da América Latina. Cópias de CDs, CD Room e DVDs também são aceitas. Doe e ajude a construir uma escola mais justa e democrática!!!!
________________________________________________ NOTA: É com pesar que o DCE- MP comunica a saída de três de seus membros: a Aluna Mariana Sousa, que renunciou ao cargo por motivos pessoais, políticos e ideológicos conforme consta no livro de ata do Diretório. E os alunos Renato Sousa e Ludimila Oki que se abstiveram do processo de gestão há alguns meses e não apresentaram motivo para sua saída.
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