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Trombone 6
O TROMBONE - 6 - JUNHO DE 2007 _____________________________________________
FÉRIAS!!!
Mais uma vez chegamos ao final de mais um período da faculdade. É importante sabermos que esta é uma época de descanso e reflexão. Podemos aproveitá-lo para lermos tudo aquilo que desejamos e que se torna impossível no período de aulas pelo volume de matérias que temos.
Contudo, devemos fazer muitas coisas tidas como não muito úteis – assistir televisão, andar à toa pela praça tomando sorvete com a pessoa amada, jogar baralho com nossas melhores companhias – isso para que possamos descansar, além do corpo, a mente e aí sim estaremos de fato preparados para o retorno às aulas.
Sabemos que toda instrução é importante e necessária, mas um pouco de ócio também alegra e faz bem.
É por essas e outras que desejamos a todos um belo e proveitoso período de férias.
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CONGRESSO ESTADUAL DE ESTUDANTES – UEE/RIO
Durante o feriado de Corpus Christis aconteceu em Nova Friburgo, o 13º Congresso da União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE/RJ). Ao contrario do que foi dito no jornal Voz da Serra a Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia esteve presente, com uma delegada e três observadores.
Na quinta-feira, foi realizado apenas o credenciamento e a Plenária de Abertura. Na sexta, ocorreram os Grupos de Discussão (GD’s). A Faculdade fez-se representar em 3 deles: Ensino Superior, Movimento Estudantil e o de Conjuntura. Este último foi, talvez, um dos mais polêmicos, já que não se conseguiu aprovar em consenso nenhuma das posições que a UEE deveria tomar nesses próximos dois anos em relação às políticas públicas que vêm sendo aplicadas em nosso Estado. Neste grupo, fomos “agraciados” com a “ilustríssima” participação de muito jovens do PMDB, inclusive com a presença de Clarissa “Garotinho”. Estes estudantes defenderam os últimos oito anos do Governo do Estado (Garotinho e Rosinha), ressaltando a importância do Cheque-cidadão (que não existe mais), e dos Restaurantes de Um Real (que como é sabido, utilizam recursos da saúde, tendo como justificativa a prevenção, já que uma população bem nutrida adoece menos). Defenderam, ainda, que esses últimos oito anos foram os melhores para a educação do Estado, ressaltando inclusive a “informatização” das escolas estaduais. Alguns Estudantes da Baixada Fluminense que estavam presentes no GD, fizeram questão de lembrar que algumas escolas daquela região (E também da nossa!) estão sem aulas por falta de professores, o que pode ocasionar a perda do ano letivo. Como consenso ficou estabelecido que a UEE se colocasse contrária à permanência das Tropas Brasileiras no Haiti. Entretanto nem sobre o “Caveirão” o grupo pode fechar um consenso. Os estudantes do PMDB afirmaram que o problema não é o “Caveirão”, mas o mau uso feito dele pelos policiais, que precisam do carro blindado para trabalhar com segurança.
No sábado deu-se início a Plenária Final na qual pudemos constatar uma das práticas mais questionáveis do movimento estudantil. A UJS (União Jovem Socialista tendência majoritária do ME) no ato do credenciamento dos seus delegados não entrega a eles seus crachás, sem os quais é inviabilizado o voto. Os crachás são entregues apenas no início das plenárias e recolhidos ao final. Ou seja, os delegados não têm autonomia nenhuma. Ainda no sábado, nós, representantes do DCEMP, tentamos questionar a diretoria da UEE a respeito da apresentação de seus 13 diretores da executiva, principalmente sobre o responsável pela Região Serrana, que nunca nos procurou para nenhum contato, nem a essa gestão, nem a anterior. O que conseguimos após muita discussão, foi somente 30 segundos para uma questão de ordem.
É importante destacar que a manifestação em frente à FAOL pelo Meio Passe Estudantil, só aconteceu após muita insistência do DCEMP, já que a princípio ocorreria apenas um pequeno ato pelo Meio Passe dentro da Ginásio Poli - Esportivo de Conselheiro Paulino
Na Plenária Final, no domingo, foi eleito, pela tendência “Quero Botar o Meu Bloco na Rua” (UJS) o estudante Daniel Iliescu para presidência da UEE. Daniel se comprometeu com uma gestão mais democrática e atuante que a anterior, prometendo dialogar com as diferentes tendências, e dar mais atenção ao interior do Estado que até então só era lembrado as vésperas dos congressos da UEE e da UNE.
A postura do DCEMP foi de defender um movimento estudantil independente, ou seja, não apoiamos, nem recebemos apoio de nenhuma tendência. Inscrevemos uma chapa independente junto com alunos da PUC e da Candido - Rio para que tivéssemos ao menos direito a voz, mas retiramos a chapa antes do início da votação.
O que o congresso nos apresentou foi um movimento estudantil pouco comprometido com a base, principalmente com os que não fazem parte dos grandes centros; um movimento que representa a vontade apenas de uma tendência, que utiliza as mais variadas formas, para minar a democracia dentro da UEE e da UNE, no qual os campos de oposição não conseguem se entender. Reconhecemos que nenhuma dessas tendências é perfeita, e que apenas trocar a direção da entidade, não resolve todos os problemas. O que queremos construir é um movimento estudantil mais democrático, que não permita a utilização da entidade a favor das lutas partidárias, perpetuando este estado de apatia e de pouca democracia. Para isso o DCEMP está começando um debate sobre a possibilidade da fundação de entidade Municipal de Estudantes.
Mesmo com tantas dificuldades entendemos que a participação nestes espaços é de fundamental importância e que o esvaziamento da entidade só facilita esse tipo de postura. Portanto, entre os dias 04 e 08 de julho estaremos no 50° Congresso da UNE, em Brasília.
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1/2 PASSE UNIVERSITÁRIO
O DCEMP conseguiu inserir na plenária geral do 13º Congresso da UEE-RJ monção de repúdio aos mais de 50 de monopólio da FAOL e, ainda, a realização de uma manifestação em frente à empresa concessionária de transporte público exigindo a meia-entrada para os estudantes universitários.
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